"O verdadeiro conhecimento vem de dentro."(sócrates) ...de dentro deste blog confiram aqui tudo sobre a filosofia...
O QUE É A FILOSOFIA?
A filosofia e os filósofos opõem-se constantemente sobre diversas questões a partir de diferentes princípios e das consequências que daí retiram. Deste modo a filosofia é um perpétuo recomeço, porque no seu seio não podemos encontrar respostas definitivas ou universalmente válidas. Por outro lado, a filosofia tem uma dimensão pessoal: cada filosofia exprime o estilo do filósofo que a propôs.
Em filosofia, as operações de base são: informar, problematizar, conceptualizar, julgar e argumentar. Os seus instrumentos de trabalho envolvem a análise (análise conceptual, lógica ou linguística), a síntese, a crítica e a dialéctica (discussão crítica). Os filósofos não privilegiam as questões elementares, abordadas de modo directo e vulgar, interessam-se sobretudo por questões complexas, gerais e mais abstractas, procurando remeter sempre as perguntas-problema para os
A filosofia é uma disciplina intelectual que utiliza métodos racionais e críticos. Trabalha com conceitos abstractos, procurando definir princípios gerais, respondendo às questões fundamentais da vida e da morte, do sentido da existência, dos valores individuais e sociais, da natureza da linguagem ou do conhecimento e da relação que temos com as coisas em si.Em filosofia, podemos ter bons ou menos bons conceitos, bons ou menos bons argumentos, mas não podemos encontrar provas irrefutáveis, porque a filosofia não é uma ciência formal ou empírica (mesmo sendo o local onde as ciências se cruzam). De qualquer modo, a filosofia é fundamentalmente uma disciplina racional, ainda que os seus primeiros princípios não possam ser demonstrados.
A filosofia é múltipla: não existe uma, mas filosofias, diferentes e muitas vezes opostas umas às outras. Os filósofos elaboram algumas vezes umsistema respondendo sistematicamente, a partir de certos princípios de base (postulados fundantes considerados evidentes em si), às suas questões fundamentais (aquelas que são então definidas como sendo as questões essenciais, porque não existe consenso sobre essas matérias). Vários o fizeram, como Aristóteles ou Hegel. Outros não se decidiram por uma aproximação sistemática, privilegiando sobretudoabordagens críticas, como Nietzsche ou Derrida. Outros optaram por explorar uma área especializada da filosofia: filosofia da educação, da linguagem, da ciência, ética fundamental, estética, filosofia da psicologia, filosofia na Idade Média, etc. seus fundamentos últimos (valores e escolhas metodológicas fundamentais, postulados ontológicos e gnoseológicos).
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mulheres na filosofia
Hipácia de Alexandria (415 d C)
Hipátia (ou Hipácia) de Alexandria (em grego: Υπατία), matemática e filósofaneoplatônica, nascida aproximadamente em 355 e assassinada em 415.
Hipátia era filha de Theon, um renomado filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor em Alexandria.
Criada em um ambiente de idéias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são.
Hipátia estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento: matemática,astronomia, filosofia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica também não foram descuidadas.
Maria, a judia, ou Miriam (séc. I d C)
Maria, a Judia ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egipto por volta do ano 273 a.C..
Alguns a situam na época de Aristóteles (384–322 a.C.), uma vez que a concepção aristotélica dos quatro elementos formadores do mundo (o fogo, o ar, a terra e a água) condiz bastante com as idéias alquimistas de Maria, como o axioma de Maria: «o Um torna-se Dois, o Dois torna-se Três, e do terceiro nasce o Um como Quatro». Segundo Aristóteles, o enxofre era considerado a expressão do elemento fogo, e Maria o tomou como base para os principais processos que estudou. Ela menciona o enxofre em frases sempre misteriosas, como «uma pedra que não é pedra» e «tão comum que ninguém a consegue identificar». Maria conta que Deus lhe revelou uma maneira de calcinarcobre com enxofre para produzir ouro. Esse enxofre era obtido do disulfeto de arsênico, que é achado em minas de ouro. Talvez tenha sido essa a origem da lenda da transformação de metais menos nobres em ouro.
Dentre as invenções de Maria estão o kerotakis, uma espécie de barril fechado e o banho de vapor : para um aquecimento lento e gradual dos experimentos, em vez de manipular as substâncias diretamente no fogo, ela descobriu que era possível controlar melhor a temperatura se fosse por meio da água - que até hoje chamamos de banho-maria. Para além disso dois equipamentos de destilação (alambique), com duas ou três saídas para destilados — o dibikos e o tribikos — e um aparelho para sublimação, sendo-lhe ainda atribuída a descoberta doácido clorídrico. A maior parte das suas escrituras foram conservadas por Zósimos de Panópolis (300 d.C.).
Hipárquia de Maroneia
Hipárquia (em grego: Ἱππαρχία) de Maroneia foi uma filósofa cínica da Grécia Antiga, esposa deCrates de Tebas, que viveu em torno de 325 a.C.. É famosa por ter vivido uma vida de pobreza cínica, em igualdade de condições com o marido nas ruas de Atenas. Como a maioria dos cínicos, a influência reside no exemplo da vida, escolher um modo de vida que foi geralmente considerado inaceitável para as respeitáveis mulheres da época.
Asioteia de Filos (393 – 270 a C)
Axiothea de Flius foi uma discípula de Platão.
Ela nasceu em Flius, uma antiga cidade no Peloponeso, que estava sob o poder de Esparta, quando Platão fundou a Academia. Segundo Temistio, Axiothea leu "A República" e então viajou para Atenas para se tornar estudante do filósofo; estudou na Academia disfarçada de homem. Depois da morte de Platão continuou os estudos com Espeusipo, sobrinho de Platão.
Um fragmento de papiro dos Papiros de Oxirrinco menciona uma não identificada mulher que estudou com Platão, Espeusipo, e entãoMenedemus de Eritréia. O fragmento explica ainda que "na adolescência ela era adorável e cheia de graça." Uma provável referência a Axiothea.
Diotima de Mantinéia (427- 347 a C)
Diotima de Mantinea é uma filósofa e sacerdotisa grega com um papel importante no Banquete(Symposion) de Platão.
A filosofia de Diotima está na origem do conceito platônico de amor. A única fonte sobre ela é o próprio Platão e por isso não é possível assegurar se era uma personagem ou alguém que de fato tenha existido. Entretanto, praticamente todos os personagens dos diálogos platônicos correspoderam a pessoas que viviam na antiga Atenas.
Na obra, há uma passagem sobre o significado do amor. Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor e por isso as idéias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor.
Segundo Joseph Campbell, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor é uma palavra que vem das origens."
Aspásia de Mileto (470-410 a. C.)
Nascida em Mileto, pertenceu ao círculo da elite de Atenas onde conhece Péricles e com ele tem um filho. Como sofista da época, Aspásia também nada escreveu, e os relatos de sua habilidade como argumentadora e educadora, bem como sua influência política sobre Péricles encontram-se na obra de Platão.
Theano (546 a. C. -)
Aristocleia (Século V a. C.)
Aristocléa (também Aristocleia; grego: Ἀριστόκλεια), (do século V a.C.) foi uma sacerdotisa grega em Delfos na Grécia Antiga. Ela foi citada por muitos antigos escritores como uma tutora do filósofo e matemático Pitágoras (Entre 580 a.C. - 500 a.C.)
Safo de Lesbos(VII-VI a. C)
Melissa (filósofa)
Melissa, uma filósofa e matemática pitagórica.
Pouco se sabe sobre esta filósofa e matemática pitagórica e sobre o que escreveu. O nome deriva da palavra grega para mel: "Melli".
Sabe-se que foi uma das primeiras pitagóricas. Sabe-se também que após a morte de Pitágoras, foi Teano e suas filhas que deram continuidade e mantiveram a escola pitagórica, as comunidades e escolas funcionando e florescendo. Pode-se concluir que Melissa também foi uma das que se esforçou para dar continuidade.
Temistocléia
SINOPSE DE LIVROS
RESUMO DO LIVRO OS CONFLITOS DE FÉ DOS FILÓSOFOS
O Dr Russell Shedd, Ph.D., D.D, recomendou com prazer a leitura desta obra, como uma peça singular. Um livro para ser lido com calma e em espírito de oração. Um livro onde se aprender um pouco de filosofia e teologia, refletindo a respeito de nossa fé e do nosso compromisso com Deus.
sinopse do livre de comte
Comte e o Positivismo
O que é filosofia - Caio Prado Jr.(resumo do livro)
Que é Filosofia?
INTRODUÇÃO
Este trabalho é um pequeno resumo sobre o livro de Caio Prado Jr., O que é filosofia. Uma das finalidades do livro é esclarecer a diferença entre ciência e filosofia, sendo essa diferença algo sutil ao ponto de o leitor não concentrado não entender a diferença. A ciência é um conhecimento sistematizado sobre um determinado experimento empírico da realidade e a filosofia é o conhecimento do conhecimento e não a extensão das ciências. Nele também há uma discursão sobre a distinção entre as filosofias de Platão e Aristóteles ao qual, a filosofia do primeiro tem um caráter 'mais literário' e a do segundo, um sentido 'mais científico'.
De acordo com o livro de Caio Prado Jr., filosofia é o conhecimento do conhecimento, como já foi dito. O que é Filosofia é um livro de leitura não muito fácil digamos
Assim de se entender, pela sua linguagem.
Filosofia e ciência são diferentes embora quanto à perspectiva em que respectivamente se colocam, e ao método, ou antes, estilo que adotam, se ocupariam uma e outra da mesma realidade universal. A ciência ocupando-se com dados experimentais colhidos na consideração direta das feições e ocorrências da realidade. A filosofia como idéias, diríamos melhores conceitos ou representações mentais daquela realidade exterior carregada pela experiência.
O que é filosofia?
Neste Livro cada autor expressa posições contraditórias e ilustrativas.Alguns textos não combinam e nem entrosam entre si, essa situação é normal e justificável. A filosofia seria: uma especulação infinita etorno de qualquer assunto ou questão. Há quem afirme não caber a filosofia "resolver" e sim propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não tem interesse, com o fim de estimular a reflexão e a curiosidade. A filosofia não passa de "ginástica" do pensamento.Parte da especulação filosófica confirma que em nossos dias esse ponto de vista não é verdadeiro. A filosofia se confunde com a literatura, proporcionando, aos leitores ou ouvintes que são os profissionais do pensamento. com todo interesse que possa representar.
Para a filosofia literária é necessário que com ela se desenvolva outro teor que dê resposta como a ciência e o conhecimento em geral.
A filosofia em conjunto trata dos assuntos de que se ocupa, variados com todo a sua confusão e hermetismo de seus textos vazados em linguagem acessível. A filosofia encontra ressonância por si para comprovar questões que dizem muito com interesses e aspirações humanas que devem, ser atendidos e não frustrados pela ausência de objetivo e rumo seguro.
A filosofia é tida como uma complementação da ciência e da elaboração cognitiva em geral. A ciência social é um conhecimento empírico e solidário da observação e experimentação. Já a ciência física e seus sistemas conceptuais que cobrem e compreendem representando-os em diversificados aspectos da realidade universal. Isso nos mostra que a filosofia não é e não pode ser simplesmente o prolongamento científico
A filosofia será outra coisa, ou então não tem razão de existir, pelo objeto, pela matéria, Se o objeto da filosofia é identificar o mesmo que o das ciências, e a própria ciência, daria conta da tarefa. A elaboração do conhecimento não segue caminhos diversos, um seria ordinário da ciência, outro a elaboração cientifica que se realiza através de métodos. A ciência cabe como objeto, a realidade, é conhecimento. Os tratados usuais da lógica elementar. Trata-sede técnicas de investigação e exame dos fatos.
Teoria do conhecimento, disciplinas que constituem segundo consenso generalizado. A teoria ocupa um lugar secundário.
A pretensão da filosofia é de se ocupar com assuntos da alçada da ciência. A filosofia se ocupa dos objetos da ciência, das feições e fatos do universo e da física moderna.
A filosofia resultou em vestir hipóteses científicas de trajes filosóficos confirmando a expressão de P.Franck.
O conhecimento da realidade universal se apresenta na conceituação na base da experiência do individuo pensante as feições e ocorrências da realidade. O instrumento dessa atividade é o pensamento, que se volta sobre si próprio. Trata-se de uma posição que crítica de um modo geral a segurança pela linguagem discursiva. Contexto geral do processo cognitivo, alcançar o fim primordial, de determinar e orientar o comportamento do homem.
Pensamento em estado puro não existe. Essa situação é por sua própria natureza fonte de confusão entre as duas esferas, a subjetiva e a objetiva ; esclarecedora dessa confusão, é o conceito "matéria" que vem constituindo através dos séculos as partes que não conseguem fixar com clareza o que está sendo debatido.
O desenvolvimento tem suas raízes na consideração de "matéria" que se mesclam em proporções várias, a perspectiva e o conceito, se trata de contrastar o conceito, um sistema conceptual.
A divergência é muito mais profunda, pois diz respeito á localização por matéria, poderia referir e representar. Os filósofos julgam sempre ao se referir de matéria, tratando de objetos exteriores ao pensamento, constituindo um fato, um conceito.
A confusão entre esfera subjetiva e objetiva vai dar projeção da conceituação no mundo exterior ao pensamento. Esse fato tem papel essencial no desenvolvimento histórico do pensamento humano. O comum das concepções gerais da realidade no nível da filosofia e da ciência é influenciado pela inversão idealista a qual se recria no exterior do pensamento.
Nos padrões conceptuais, o mais importante é a linguagem discursiva, na qual a razão principal é a concepção ordinária do Universo por estruturas verbais. A estrutura gramatical do sujeito e do predicado, seus elementos constituintes essenciais substantivos que se farão nas coisas e entidades e os adjetivos que serão qualidades que se revestem; verbos designarão a ação das coisas e entidade.
Na consideração atenta do desenvolvimento histórico da filosofia, encontramos a comprovação de que o verdadeiro objeto é o conhecimento entre si e também que a filosofia tem duas origens: o pensamento e a elaboração, que diz respeito á substância. Os pensadores gregos que se preocupam com a substância investigam disposição e comportamento, tais fatos representados através do simbolismo matemático.
Uma nova geração de pensadores mais maduros que segue esses precursores e se inaugura na segunda metade do século VI a.C. As multiplicidades e instabilidades das feições naturais serão atribuídas a ilusão, onde se encontram a uniformidade e permanência. Seja qual for a natureza atribuída ao principio unificador, ele disfarça em ultima instância. A solução da uniformidade na multiplicidade é transferir para o plano do pensamento do homem, exibindo assim a natureza do que seria a filosofia e seu objeto.
A Filosofia platônica se resume na observação de Raphael Demos na vida da razão, fazendo dela um mundo supra-sensível. E foi a compreensão desse processo que permitiu a Platão abrir as perspectivas para a formulação da lógica formal, foi desenvolvida por se sucessor Aristóteles, constituiu em continuar a linha de desenvolvimento do pensamento com grande sucesso.
Já Platão exterioriza suas idéias e lhes concede uma existência extra-humana. Ele faz suas idéias procurando determinar sua estruturação, a disposição relativa em conjunto. Isso significa na realidade análise do conhecimento e da sistemática conceptual. Platão marcou, a distinção entre conhecimento e conhecimento do conhecimento. Ele inverte a ordem de precedência.
Aristóteles, que introduziu com sua obra o grande mal-entendido que, passou por séculos, os pensamentos filosóficos e científicos. Aristóteles elimina a distinção estabelecida por Platão. Trazendo as idéias platônicas da esfera supra-sensível em que se encontravam para as coisas do mundo sensível, confunde assim o objeto do conhecimento com o conhecimento como objeto. E Platão separa as idéias das coisas sensíveis que não seriam cópias deformadas da realidade. Aristóteles integra idéias nas próprias coisas da realidade sensível. Para ele, o que Platão designa por idéias não são mais que diferentes maneiras com que percebemos as coisas e com isso Aristóteles destaca o misticismo platônico Em linguagem mais atualizada, os conceitos e a conceituação com que representamos a realidade exterior ao pensamento, consiste em projetar as operações e fatos mentais. Essas representações se elaboram a partir da realidade exterior. A inversão idealista consiste em levar essas idéias e conceitos que são aquelas feições e ocorrências, e sim a sua representação no pensamento.
Aristóteles, viciará a Filosofia subseqüente, com os hábitos ordinários de pensar de ver e interpretar as coisas generalizando. Ele desenvolve seu pensamento, as conclusões a que chega e as conseqüências a que por ela é levado. Já Platão que é seu mestre, concentrara a "uniformidade e permanência". Platão procedera, no depoimento do próprio Aristóteles porque "se existe a ciência e o conhecimento de algo, devem existir outras realidades além das naturezas sensíveis; realidades estáveis, pois não há ciência daquilo que está em perpétuo fluxo". Para Aristóteles existem também outras realidades, ao alcance da percepção sensível, que se trata de conhecer e compreender.
Aristóteles afirma que é da graça aos princípios e com os princípios que os conhece o resto. E no esquema platônico, os princípios ficariam restritos ao mundo. Então é preciso substituir o esquema platônico, e abrir caminho para comunicar o setor estável da realidade onde se situam o conhecimento e os princípios. Aristóteles vai buscar no exame do discurso a linguagem discursiva, informando-se dialetos de seus antecessores na matéria e nos diálogos de seu mestre Platão. Aristóteles necessitava para realizar sua almejada, o entrosamento e seqüência verbal coerente, ele procurava a sistematização dos conhecimentos do seu tempo e entrosamento dedutivo da expressão verbal e pretendia embora sem muito discernimento do que realizava o entrosamento dedutivo daqueles baseados na experiência sem caráter cientifico empíricos dentro da sistemática conceptual, e sua expressão verbal, Aristóteles julga que uma explicação verdadeira não pode ser senão racional. Ele de fato realiza a organização e integração da conceituação de seu tempo, no que hoje seriam a física, a astronomia, a biologia, etc. A atenção dele em uma tal tarefa estará voltada, para aquela sistemática conceptual e sua estrutura, procurando alcança-la pela aplicação do seu método. Mais o que a obra de Aristóteles não oferece é um exemplo de modelo de aplicação da lógica na empírica. O interesse dele e a contribuição que oferece se fixam no conhecimento em si. O objeto é assunto de que Aristóteles se ocupa em seus tratados relativos aos fatos da natureza, não são essenciais tais fatos, são concebidos; os conceitos em que se enquadram e se entrosam uns com os outros. Aristóteles estará não elaborando ou expondo seus procedimentos no processo de elaboração, o que consistiria em compor nova conceituação. O significativo em sua obra deixou o papel que desempenharia na evolução do pensamento humano. Obra que constituiu a complementação e encerramento de um ciclo decisivo do pensamento humano, e que vem a ser a tarefa empreendida pelos pensadores que procederam de Aristóteles no mesmo rumo, que foram contribuindo para a ascensão do pensamento e conhecimento, que constituiu a primeira e mais primitiva etapa da evolução mental do individuo pensante que é o homem.
Aristóteles, em oposição a seu mestre acreditava chegar ao conhecimento da realidade que revelou seu método, a sua lógica. Então ele transfere a sua lógica para realidade concreta, que trata de conhecer pela aplicação do método.
A interpretação da realidade e elaboração do conhecimento e construção da ciência vem a consistir na confusão do conhecimento com o conhecimento do conhecimento, vai tratar não daquelas ocorrências, e sim do conhecimento que se tem delas. Outra característica é evolução do pensamento filosófico. Na realidade se confunde substancia, em tempo absoluto e realidade de existência concreta em si.
Com o conhecimento abre a separação de duas esferas objetiva e subjetiva do pensamento: de um lado o processo mental e de outro, a consideração dessa mesma representação mental elaborada pelo pensamento.
O domínio do homem sobre a realidade que estava realizando em ritmo acelerado com o processo da ciência moderna; dirigindo a sua ação, permite discriminar os objetos do conhecimento, e assim ele começa a se definir dentro da filosofia.
Galileu e seus sucessores, tirando objetos de alturas para o solo, fazendo rolar esferas sobre planos inclinados, constatavam seus métodos com inspiração na Metafísica aristotélica. Era preciso não somente determinar esses procedimentos, mais trazer sua justificação e reeducar-se na condução de novos métodos. As necessidades fizeram com que as estéreis manipulações verbais se reduzirem na lógica formal clássica. Abrindo assim uma nova faze para a filosofia forçando-a a se voltar para seus objetos próprios e neles se concentrar. Assim a filosofia encontrava seu caminho como conhecimento do conhecimento.
nesses termos que se propõe o problema do conhecimento, dando origem ás duas tendências para as quais se inclinam as soluções: no sentido, da valorização da atividade pensante e racional a eliminação da realidade sensível.
Os dois pólos da Filosofia moderna, o idealismo e o materialismo, têm suas raízes nessa oposição. Os materialistas, com componentes do Universo, e os idealistas, equipando o conhecimento.
Locke o pioneiro que foi do materialismo moderno deriva as idéias que constitui o conhecimento diretamente das sensações que marcariam na mente como impressões. Desse modo o materialismo, de um lado empresta o valor á experiência sensível como fator primário da elaboração, de outro lado tende a fechar as perspectivas para uma apreciação adequada da função pensante.
Os idealistas vão a sentido contrário. Em vez de exteriorizarem o conhecimento, fazendo dele algo a ser copiado pelos sentidos. Os idealistas trazem o Universo para dentro da esfera subjetiva.
A discussão de Hegel apresentará, em contraste com a velha concepção metafísica, a natureza da conceituação, a mútua ligação e entrosamento dos conceitos em sistemas de conteúdo e sentido.
Hegel com o processo de elaboração do conhecimento e formação dos conceitos trouxe a maior contribuição de todos os tempos para a elucidação do problema do conhecimento. A descrição que Hegel fez desse progresso é fantasiosa.Além disso como idealista que é, encara o progresso do conhecimento e da razão.Ele há desenvolve de tal maneira que a humanidade não é senão uma massa dele.A história da humanidade se torna a história do empírico abstrato da humanidade.
Marx que é outro símbolo da filosofia segue outro caminho, e inspirado na dialética hegeliana, faz dela o seu método que explica á consideração e interpretação da história,
Pretende orientar as circunstâncias que modelam esse determinismo, que lhe permitirá ligar dialeticamente, os termos do dilema. Marx não começa por isolar, como fazem seus predecessores. Com isso anula o homem pensante e conhecedor, deixando de lado as circunstâncias exteriores. Como fazem os idealistas e filósofos da liberdade humana do livre arbítrio. "Marx dizia:" Os filósofos não fizeram até hoje senão interpretar o mundo de diferentes maneiras. Trata-se agora de transformá-lo. Marx realiza com isso um modelo em relevo e grande destaque da posição do homem ao mesmo tempo autor e ator da história.
Marx tem com isso os elementos necessários para o fim de, como dirigente político, estimular a luta, organiza-la e orientar. Marx como físico é orientado por seus conhecimentos anteriores. E Marx, como político e homem procuram aplicar o conhecimento.
O tema central da filosofia é saber, o desenvolvimento dessa dialética do ser humano. A partir de sua indiferenciação no seio da natureza em que se emparelha com os demais modos e ocorrências com as quais nela coabita, como simples parcela envolvida no conjunto Universal.
O que importa é a delimitação com um mínimo de precisão, é a sistematização, naquilo que é aproveitável. Sistematização se fará consideração metódica do processo em que se centraliza a atividade racional do homem.
O objeto da filosofia seria assim o fato do conhecimento considerado em toda sua amplitude. O que representaria esquematicamente á linha de desenvolvimento teórico do que haveria de ser a filosofia.
CONCLUSÃO
A Filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E ao contrário da matemática não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando idéias e pensando em argumentos possíveis contra elas, procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos. A preocupação fundamental da Filosofia é questionar e compreender idéias muito comuns que usamos todos os dias sem pensar nelas. Um historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado tempo no passado, mas um filósofo perguntará: O que é o tempo? Um matemático pode investigar as relações entre os números, mas um filósofo perguntará: O que é o número? Um físico perguntará o que constitui os átomos ou o que explica a gravidade, mas um filósofo irá perguntar: Como podemos saber que existe qualquer coisa fora das nossas mentes? Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem pagar está errado, mas um filósofo perguntará: O que o torna uma ação boa ou má?
Não poderíamos viver sem tomar como garantidas as idéias de tempo, número, conhecimento, linguagem, bem e mal, a maior parte do tempo, mas em filosofia investigamos estas mesmas coisas. O objetivo é levar o conhecimento do mundo e de nós um pouco mais longe e isto não é fácil. Quanto mais básicas são as idéias que tentamos investigar, menos instrumentos têm para nos ajudar. Não há muitas coisas que possamos assumir como verdadeiras ou tomar como garantidas. Por isso, a filosofia é uma atividade que de certa forma perturba a razão e poucos dos seus resultados ficam por desafiar por muito tempo.
Observou-se neste livro que filosofia é uma modalidade de conhecimento e há diferença entre conhecimento científico e conhecimento filosófico. Foram observadas também as diferentes interpretações dos filósofos da Grécia antiga e dos grandes Pensadores de toda a história da humanidade como Descartes, Hegel e Karl Marx.
Conceituar a Filosofia é pensar continuamente no ato dinâmico da reflexão, auto-reflexão e originalidade de surpreender-se diante do imprevisto, do inexplicável. No dia em que algum
Pensador desvendar o segredo do conceito de Filosofia, este terá destruído a idéia que nutre o homem durante séculos, pois o pensar filosófico é inerente ao ser humano e defini-la através de conceitos seria aprisionar a própria capacidade do pensar em limites que impossibilitariam a invenção de novos e reflexão de antigos conceitos e idéias.
Referencias bibliográficas:
JUNIOR Caio Prado: O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 28º reimpressão
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Os 4 periodos da filosofia
A filosofia pré-socrática se diferencia das explicações mitológicas, pois busca explicar os fenômenos naturais com elementos na própria natureza, podendo assim ser facilmente explicada e facilmente aprendida, pois todas as explicações poderiam ser entendidas, pois qualquer um podia contemplá-las observando a natureza. Os pré-socráticos derrubaram os mitos fantasiosos e os permutaram por explicações plausíveis e prováveis.
Período socrático
Inicia no fim do século V a.C., com Sócrates e cobre todo século IV a.C., quando a filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas. Em grego, ântropos quer dizer homem, e por isso este período também é conhecido como antropológico.
Além do próprio Sócrates, também se destacaram neste período Platão e Aristóteles.
Os pensamentos desta época estão registrados principalmente nos diálogos de Platão e no conjunto da obra de Aristóteles (o corpus aristotelicum. Sócrates não deixou obra escrita. Entre o vasto legado do período, destacam-se o método socrático (a maiêutica), o mito da caverna, a teoria das formas, a noção da universidade (surgida da Academia de Platão e do Liceu de Aristóteles), a lógica, a metafísica, e importantes estudos de ética, política e retórica.
Período sistemático
Inicia no fim do século IV a.C., e vai até ao fim do século III a.C., quando a filosofia busca reunir e sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se sobretudo em mostrar que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico, desde que as leis do pensamento e de suas demonstrações estejam firmemente estabelecidas para oferecer os critérios da verdade e da ciência.
Período helenístico
O período helenístico, ou ainda greco-romano, inicia no fim do século III a.C. e termina com a queda do Império Romano e início da Idade Média (século VI da era cristã). Nesse longo período, a filosofia se expande da Grécia para outros centros como Roma e Alexandria e alcança o pensamento dos primeiros padres da Igreja. Ocupa-se sobretudo com as questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre o homem e a Natureza e de ambos com Deus.
O conceito de filosofia
O conceito de "filosofia" sofreu, no transcorrer da história, várias alterações e restrições em sua abrangência. As concepções do que seja a filosofia e quais são os seus objetos de estudo também se alteram conforme a escola ou movimento filosófico. Essa variedade presente na história da filosofia, nas suas escolas e movimentos torna praticamente impossível elaborar uma definição universalmente válida da filosofia. Definir a filosofia é realizar uma tarefa metafilosófica. Em outras palavras, é fazer uma filosofia da filosofia. O filósofo alemão Georg Simmelressaltou esse ponto ao dizer que um dos primeiro problemas da filosofia é o de investigar e estabelecer a sua própria natureza. Talvez a filosofia seja a única disciplina que se volte para si mesma dessa maneira. O objeto da física não é, certamente, a própria ciência da física, mas os fenômenos ópticos e elétricos, entre outros. A filologia ocupa-se de registros textuais antigos e da evolução das línguas, mas não se ocupa de si mesma. A filosofia, no entanto, move-se neste curioso círculo: ela determina os pressupostos de seu método de pensar e os seus propósitos através de seu próprio método de pensar e conforme seus próprios propósitos. Não há como apreender o conceito de filosofia fora da filosofia; pois somente a filosofia pode determinar o que é a filosofia.
Esse problema devia ser visto em toda sua seriedade. Não há como se definir sem que se tenha alguma compreensão dada de definição, do mesmo modo que não há como responder adequadamente a uma pergunta, se não partimos de uma compreensão dada de pergunta e resposta.
Historicamente, a filosofia é conhecida por ser difícil de definir com precisão, não conseguindo a maioria (se não todas) das definições cobrir tudo aquilo a que se chama filosofia.
Há outros modos de se chegar a uma concepção da filosofia, mesmo sem uma definição.
À falta de uma definição "definitiva", as introduções à filosofia geralmente apostam em apresentar uma lista de discussões e problemas filosóficos, e uma lista de questões que não são filosóficas.
Algumas questões filosóficas incluem, por exemplo, "O que é o conhecimento?", "Será que o homem pode ter livre arbítrio?", "Para que serve a ciência?" ou, até mesmo, "O que é a filosofia?" . A forma de responder a estas questões não é, por seu lado, uma forma científica, política ou religiosa, nem muito menos se trata de uma investigação sobre o que a maioria das pessoas pensa, ou do senso comum. Envolve, antes, o exame dos conceitos relevantes, e das suas relações com outros conceitos ou teorias.
O método da listagem de discussões e problemas filosóficos tem sua limitação: o limite, é o próprio ser. Por si só, ele (o método) não permite que se veja o que unifica os debates e as discussões. É por isso, talvez, que os filósofos não costumam apelar a esse método. Ao invés disso apresentam imagens da filosofia.